VOYEURISMOS, INDISCRIÇÕES E DESCRIÇÕES
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janeiro 01, 2015


NCidade nova, novo prédio, direi eu novo homem de mim. Embora esta seja uma afirmação que não é de todo verdadeira: Os anos passaram-se e carregaram-me nos ombros e nos passos o peso de conhecer melhor os caminhos da vida, os cabelos começaram a branquear aqui e ali e das lições aprendidas tomei as precauções para não voltar a caír nos mesmos erros.
Sim, porque velhos hábitos nunca se perdem.
Resisti quanto consegui, quanto a minha natureza impôs, mas de facto e realmente, nunca fiz mal a ninguém, nunca cometi nenhum crime, nem sequer sou um psicopata que se põe a espiar os outros e os persegue.
Sempre o disse e aqui reafirmo: Sou um estudioso da condição humana.
Não perturbo o seu habitat, nem o condiciono nem influencio, não me envolvo, não participo nem pretendo alterar o curso dos demais, apenas assisto. 
Há anos atrás aquele grito alterou o curso da minha vida. Não o contrário.
Agora é o tempo do regresso, mas também de pacificamente eu viver a minha rotina sem incomodar e sem ser perturbado.
Já disse. Assistindo e contando o que vejo da minha janela para o prédio da frente.
 

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